
Desde 18 de Junho de 1908, mais de 164 mil japoneses passaram pela Hospedaria de Imigrantes. Local onde os estrangeiros recém-chegados eram examinados por médicos e alojados até seguir viagem de trem rumando para as fazendas onde iriam trabalhar.
A Hospedaria dos Imigrantes recebeu seus últimos imigrantes até 1978, e após isto encerrou suas atividades. Em 1982 o edifício foi demolido a pedido do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephatt), reabrindo em 1998, onde o local passou a abrigar o Memorial do Imigrante. Este foi substituído pelo Museu da Imigração do Estado de São Paulo, e foi criado para preservar a memória e a história dos imigrantes recebidos a partir da Hospedaria dos Imigrantes.

O Museu da Imigração é um dos maiores detentores e preservadores da cultura imigrante no país, instituição que concentra informações de grande importância a várias etnias aqui abordadas. O Museu guarda e compartilha para o público os cadastros de muitos imigrantes aqui estabelecidos, por meio de um banco de dados que pode ser acessado via internet e adquirido o documento original digitalizado por download.

Em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa em 2008, foi desenvolvido um sistema conhecido como Ashiato que qualifica e identifica informações dos imigrantes japoneses, datando o navio em que embarcou, o período de saída e chegada ao Brasil e sua naturalidade.

Ambos os sistemas foram tomados a partir dos livros de chegada dos imigrantes. Muitos cadastros podem apresentar discordância, devido aos nomes apresentarem arquivo manuscrito ou até mesmo pessoas podem ter agregado o nome de outra família, vindos ao Brasil como filhos adotivos.
REFERÊNCIAS:
http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=280387
http://www.museubunkyo.org.br/ashiato/web2/imigrantes.asp
http://www.museudaimigracao.org.br/acervodigital/livros.php
http://www.culturajaponesa.com.br/?p=2202